De hoje (03/11) até o dia 12 de novembro, filmes, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão, ao longo dos dez dias, dois cinemas da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema da Fundação no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte. Também serão projetados programas da competição de curtas no Portomídia. Demais atividades, como o Janela Crítica e a oficina “Compondo Trilhas Sonoras”, também ocorrerão no Portomídia, no Bairro do Recife – um dos parceiros antigos do festival.
E o CCBA, como parceiro do festival, destaca seis obras que possuem ligações com a Alemanha. Para alunos e ex-alunos, serão sorteadas 10 convites para cada sessão. Você pode concorrer aos ingressos se inscrevendo no formulário abaixo.
As pessoas sorteadas receberão uma confirmação que deve ser apresentada no Cinema com antecedência de 40 minutos e convertido em ingresso
CCBA indica:
DOMINGO (5) Cinema do Museu; 20h15 |As lágrimas amargas de Petra Von Kant, de Rainer Werner Fassbinder – 124 min (DCP)
Sinopse: Petra Von Kant (Margit Carstensen) é uma estilista de prestígio autossuficiente, muito inteligente e arrogante. Sua principal companhia é Marlene (Irm Hermann), sua secretária, assistente e empregada, que ela não cansa de explorar. Petra se apaixona perdidamente pela oportunista Karin (Hanna Schygulla) e o conturbado relacionamento abala profundamente suas emoções
TERÇA (7) Cinema São Luiz; 19h45 | Que o verão nunca mais volte, de Alexandre Koberidze – 202 min (DCP) + debate
Sinopse: Um jovem georgiano deixa (de) a sua vila para participar de uma audição para um grupo de dança. Ele participa de lutas de boxes ilegais e se prostitui para ganhar dinheiro. Ele se apaixona por um de seus clientes, um oficial do exército, que vai para a guerra.
SÁBADO (11) Cinema São Luiz 11h | 66 cinemas, de Philipp Hartmann – 98 min (DCP) + debate
Sinopse: Durante a exibição de um de seus filmes em 66 pequenas salas de cinema da Alemanha, o diretor Philipp Hartmann decidiu criar um outro filme inusitado nesse período: filmar justamente sobre o universo destas pequenas salas de exibição e a vida de seus donos, que enfrentam a dura realidade criada grande uniformização e automação estabelecidas pela indústria cinematográfica.
DOMINGO (12) Cinema São Luiz 11h | Cinema, aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes – 99 min (DCP) + apresentação
Sinopse: Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio “milagroso” para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.
DOMINGO (5); Cinema São Luiz; 11h | Tudo que o céu permite, de Douglas Sirk – 89 min (DCP)
Sinopse: Cary Scott (Jane Wyman) é uma respeitável viúva da alta classe média, que sente-se frustrada mas reencontra o amor ao se apaixonar por Ron Kirby (Rock Hudson), seu jardineiro. Apesar de ser 15 anos mais velha e ter um casal de filhos já crescidos, ela decide assumir esta paixão. Entretanto Cary encontra preconceito em vários de seus amigos íntimos e até mesmo nos filhos, que não aceitam que a mãe tenha tal relação.
QUARTA (8) Cinema do Museu 20h45 | Vacancy, de Matthias Müller – 16 min (16mm)
Sinopse: Brasilia, a “cidade da esperança”, “a última utopia do século XX” (Umberto Eco), está sendo conservada como uma uma herança cultural hoje. é um lugar tão antigo quanto o cineasta. Segmentos de filmagens amadoras e de outros filmes filmados na mesma locação no início da década de 1960 são inseridos nesse registro de viagem. A cidade utópica representada em “Vacancy” como um lugar abandonado pelos seus habitantes, um museu mantido vivo apenas pelos seus funcionários.