Foto: Úrsula Freire
Passado um mês desde a pré-estreia da obra Corpo Onírico, da diretora Marina Mahmood, em um espaço cuidadosamente pensado para receber a exibição no CCBA, um sentimento de missão cumprida vem à tona. O espaço artístico imersivo projetado nas instalações externas do Centro Cultural caminhou entre fotografias e desenhos roteirizados em traços e rabiscos para recepcionar a vastidão poética da videodança Corpo Onírico.
“Recebi muitos elogios depois da pré-estreia, tanto pela vídeodança quanto pelo evento em si. O debate, o intérprete de libras, a exibição de fotografia, o storyboard, a exposição do figurino – com o vestido usado na performance – e todo o ambiente imersivo que foi criado colaborou para ter um evento de qualidade”, comenta Marina Mahmood.
O projeto, apoiado pelo CCBA desde seu princípio, delineia neste momento seus passos futuros após a aclamada projeção do evento de pré-lançamento em junho deste ano, 2022.
A diretora do audiovisual, sobre as perspectivas para a videodança, comenta que: “Eu acho que foi um evento bem sucedido! Ele foi um pontapé inicial para a nova etapa de distribuição do vídeo-dança que vamos começar. Ou seja, agora a ideia é rodar o filme nos festivais de cinema de videodança e em outras exibições para ter um maior alcance de público. O primeiro momento da pré-estreia teve um evento mais aconchegante e com o público bem mais reduzido, mas agora queremos expandir.”
Decerto que os diálogos e as trocas proporcionadas pelo Corpo Onírico perpassaram o ambiente imersivo da noite para projeções futuras, inclusive, estreitando ainda mais o laço com o Centro Cultural Brasil-Alemanha.
A diretora da videodança comenta ter ficado feliz de o Corpo Onírico ter surgido nesse momento tendo em vista a primeira exibição dele ter sido dessa forma, e afirma: “muitas pessoas da equipe não estavam presentes por estarem viajando e por outros problemas pessoais, mas, eu acho que, para aqueles que puderam estar no dia, sentiram a potência do que é esta vídeodança!”
Confira abaixo o Corpo Onírico, de Marina Mahmood.
“O evento em sua completude só foi possível a partir da parceria com o CCBA. Todo o ambiente imersivo com a exposição, debates etc se deu graças a esta parceria. Todos os detalhes a gente se ateve para que fosse algo de qualidade.”
“O Corpo Onírico está aí para ganhar o mundo!”, conclui a diretora.
Fotos: Úrsula Freire