Um dos textos relacionados ao Dia Internacional da Mulher (8 de Março) publicados recentemente pela DW é um artigo da jornalista Anja Brockmann. A profissional afirma que “Mulheres ainda são exceção no topo da política em todo o mundo. Na esfera extraparlamentar, no entanto, elas estão se tornando cada vez mais visíveis e poderosas”. 

“Mulheres no topo da política continuam sendo uma raridade a nível mundial. Tão raro que a imprensa exalta quando uma consegue. Um exemplo recente é a finlandesa Sanna Marin, que além de mulher é jovem e, portanto, uma dupla exceção.

Na maioria dos Parlamentos do mundo, mulheres são ainda impunemente uma minoria, embora isso contradiga a ideia democrática do Parlamento como representação da sociedade”, opina jornalista Anja Brockmann em outra parte do artigo dela. 

Mulheres em ascensão

“Mesmo assim, algo mudou. Elas existem, as mulheres que se recusam a ser politicamente marginalizadas. Por cima das quais nenhum homem passa. Mulheres como Greta Thunberg, que colocou a catástrofe climática irrevogavelmente na agenda política global. Mulheres como Carola Rackete, que se dedica ao resgate de refugiados no Mediterrâneo e desafiou o ministro do Interior italiano.

E mulheres como Emma González, que luta por uma legislação mais rígida sobre armas nos Estados Unidos”, continua a jornalista, em texto que pode ser lido na íntegra em português no site da DW

Angela Merkel

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, se pronunciou no sábado (7/3), véspera do Dia Internacional da Mulher, sobre a igualdade de gênero no país europeu. Ela citou avanços da sociedade alemã nesta questão e afirmou que ainda há muito o que ser feito. A chefe de governou citou a disparidade existente entre a situação dos homens e a das mulheres no mercado de trabalho. “Hoje, 76% das mulheres em idade ativa estão empregadas. Esse número é significativamente maior do que alguns anos atrás, mas ainda menor do que a porcentagem de homens (que trabalham): 84%”, comparou Angela Merkel. A Alemanha está na 10ª posição no Índice de Diferenças Globais entre Gêneros, que inclui 153 países, mas tem uma das maiores disparidades salariais na Europa. Outros pontos da declaração de Angela Merkel estão disponíveis neste texto da DW.